LA PRESENZA DELLA CONGREGAZIONE SACRA FAMIGLIA DI NAZARETH NEL MONDO

sabato 29 giugno 2013

273 - UMA FAMÍLIA PARA AS FAMÍLIAS

Primeiro encontro com padre Piamarta - Pier Giordano Cabra

 Capítulo Oitavo 

1. Padre Piamarta, no início do Instituto Artigianelli tinha encontrado dois jovens colaboradores extraordinários: o seminarista Bongiorni e Dominatore Mainetti, destinados a tornar-se, o primeiro, Bispo Auxiliar, o secundo, Prefeito de Brescia. Sempre entre os primeiros colaboradores, foram preciosos alguns ex-pavonianos, que estavam vivendo juntos a Monsenhor Capretti. Alguns sacerdotes e leigos e, em seguida, alguns alunos uniram-se a ele para compartilhar sua missão e sua vida laboriosa, comprometida e absorvente.

2. O Padre, porém, queria ao seu redor algo mais do que um grupo de colaboradores. Ele queria criar uma comunidade estável que fosse como uma família, em que vive-se juntos, reza-se juntos, trabalha-se juntos e ajuda-se reciprocamente. Este ambiente teria contribuído para fazer respirar o clima de família aos jovens, ou seja, quase para “dar uma família a quem não tem” e para preparar os jovens àquelas atitudes de respeito, de acolhida, de atenção, premissas estas insubstituíveis para a criação de uma família.

     3. E eis que nasce a Congregação Santa Família de Nazaré, constituída por um grupo de sacerdotes e leigos que se empenham em dedicar a vida toda ao serviço de Deus e dos jovens, inspirando-se ao modelo da Santa Família. A Santa Família leva a viver um estilo fraterno, que se expressa - como fala o Padre – “na paciência, caridade, cordialidade, procurando ser entre nós afáveis, abundar e superabundar em doçura. Este espírito deve penetrar no profundo do coração da nossa santa Instituição”.
Uma família estável, destinada a renovar-se e dar continuidade à sua obra no tempo.

   4. A Santa Família torna-se então “a Família para as famílias”: seja para a religiosa, seja aquela com e para os jovens, seja para aquela família que os jovens um dia irão formar.

5. Numa família não pode faltar o elemento feminino. E o Padre, junto com a Madre Elisa Baldo, dá início também às “Auxiliares da Santa Família”, que depois assumirão o nome de “Humildes Servas do Senhor”, uma congregação que se tornou insubstituível colaboradora e apoio nas obras piamartinas por numerosos decênios e à qual vai toda a admirada gratidão dos filhos de Padre Piamarta.

     6. O modelo escolhido é então a Santa Família de Nazaré: a referência a Nazaré não é por acaso. Nazaré é também o lugar onde o trabalho está sendo santificado, porque aí trabalhou manualmente o Filho de Deus. Se a exaltação cultural do trabalho torna-se necessária para redescobrir sua eminente dignidade, as potencialidades de realização da pessoa e a contribuição para sociedade e ao progresso, todavia não é suficiente para cancelar o aspecto desgastante, a fadiga e as decepções que o acompanham. O Olhar para Nazaré ajuda a colocar o trabalho na perspectiva certa da participação do trabalho redentor da Santa Família.

      7. Padre Piamarta convida para ir espiritualmente a Nazaré também para descobrir o valor da quotidianidade: para quem olha a Nazaré, a obscuridade do quotidiano, “o terrível quotidiano”  ilumina-se  e ganha uma nova dimensão. Em Nazaré, longe dos refletores, estava crescendo o Filho de Deus. Na monotonia do quotidiano somos convidados a descobrir o Filho de Deus que deseja crescer em nós para termos luz e paz e para levar aos outros, luz e paz.
 

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