LA PRESENZA DELLA CONGREGAZIONE SACRA FAMIGLIA DI NAZARETH NEL MONDO

mercoledì 19 giugno 2013

256 - ENTRE AMOR E AMOR

Primeiro encontro com padre Piamarta - Pier Giordano Cabra

Capítulo Terceiro

       1. “Você possui muitas belas qualidades”, começa a dizer-lhe o Pároco Padre Pezzana “e poderia utilizá-las em fazer muito bem”. O garoto Piamarta é um tipo vivo e decidido: “Sim, gostaria de tornar-me padre, mas sou pobre e não saberia como conseguir”. “Acharemos uma solução... por enquanto comece a tomar na mão os livros... Eu serei seu mestre”. Padre Pancrácio Pezzana manteve a palavra: tornou-se mestre dele (e tinha para isso todos os títulos e a experiência), providenciou-lhe os livros e falou com uma Senhora, que permaneceu anônima, a qual irá pagar com regularidade os estudos dele até o fim.

            2. No entanto estava amadurecendo a unidade política da Itália, que suscitava muitas paixões das quais a cidade de Brescia tinha participado com suas célebres “dez jornadas”. Em 1859 a poucos quilômetros da cidade combatem-se as terríveis batalhas de São Martinho e Solferino com novas mortíferas armas que produzem um espantoso massacre. Brescia está sendo invadida por milhares de feridos, hospedados nas igrejas. Entre os voluntários que acorrem pra prestar ajuda está também o jovem Piamarta, generoso e ativo como sempre, já com seus dezoito anos.

            3. Generoso e ativo, mas quantas dificuldades têm que enfrentar, a partir dos estudos. Às vezes tinha medo de não conseguir, tão exigentes que eram para ele. Consolem-se meninos: também o jovem Piamarta teve que suar e       suar na escola. As suas notas ele teve que arrancar dos professores pela firme vontade de conseguir. Não era de certo o primeiro da sua turma, porque tinha que ler e reler, estudar e estudar para ficar na metade da média. A inteligência dele era prática que o levava mais para soluções concretas do que às especulações elevadas filosóficas ou teológicas. Mas queria chegar à meta custe o que custar e sendo necessário estudar, estudava mesmo. Sempre teve de fato o sentido da meta.

           4. E havia mais dificuldades, as que são próprias da juventude..., passou por todas. Tinha medo de ser indigno do grande ideal rumo ao qual tinha-se encaminhado, em certos momentos parecia-lhe impossível, reservado a pessoas bem melhores do que ele. Percebia-se longe daquilo que queria ser. Certo dia se apresenta ao seu Padre Pezzana e lhe diz que está encontrando-se em dificuldade. “Você gosta das moças?” questiona-lhe de imediato o seu interlocutor. “Gosto”, responde-lhe desarmado o jovem. “Bom... mas se o Senhor pedir, você estaria disposto em renunciar ao amor pelo Amor?” Um longo momento de pausa: “Se Ele me ajudar, me entrego todo a Ele”. E Padre Pezzana: “Se o Tudo lhe pede o seu pequeno tudo, é porque Ele quer dar-lhe o seu grande Tudo”. “A partir daquele momento tudo me pareceu mais fácil: senti-me livre, parecia-me voar”.

       5. Entretanto ele tinha conhecido uma personalidade fascinante, um santo simpaticíssimo, amigo dos jovens: São Felipe Néri, que vivera em Roma três séculos antes. Enquanto aos poucos lia as suas famosas “máximas” e vinha conhecendo seu modo de agir, compreendia que era pequeno, pequeno, um anão diante de um gigante. Mas sabia também que se um anão subir nos ombros de um gigante consegue enxergar mais longe “Eu queria ser como São Felipe: um santo que sabia viver com os jovens, tornando simpática a virtude e um amigo que os permitia ser jovens sem tornarem-se velhos no espírito, ajudando-os a enfrentar a vida com coragem e alegria”.

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