LA PRESENZA DELLA CONGREGAZIONE SACRA FAMIGLIA DI NAZARETH NEL MONDO

lunedì 10 giugno 2013

249 - NADA ACONTECE POR ACASO

Primeiro encontro com padre Piamarta - Pier Giordano Cabra
 
     Capítulo Primeiro

       1. Nada na vida acontece por acaso. Menos ainda na vida dos santos. Na cidade de Brescia, na segunda metade dos anos de 1800, no auge da revolução industrial, fazia-se necessária uma intervenção especial entre os jovens, e eis que em 26 de novembro de 1841 nasceu uma criança, batizada no dia seguinte na igreja de São Faustino com o nome de João Batista, filho de José Piamarta e de Regina Ferrari.

       2.  O nosso pequeno João Batista, tendo que desenvolver a missão de ajudar os pobres, nasce pobre, cresce num ambiente pobre e experimentará as privações da pobreza. Queria ter um agasalho para defender-se melhor do frio, mas deve ficar satisfeito com a blusa de lã feita em casa pela mãe ... E os sapatos ... os bonitos sapatos ... mas só tem mesmo os tamancos de madeira. Tendo que compreender e ajudar os meninos difíceis, não teve um caráter fácil, para ele compreender que uma coisa é falar belas palavras, outra coisa é realizá-las. E que para crescer torna-se necessário fadigar-se e, muitas vezes, lutar contra si mesmo.

      3. Não era, porém, um caráter ruim, e sim um caráter não muito fácil: firme até mesmo teimoso, pronto a saltar e a estourar quando alguma coisa não era do gosto dele. Mas a mãe Regina vigiava e não deixava passar as coisas sem intervir. Como aquela vez que o nosso garotinho de seis ou sete anos deixou aí sobre a mesa a sopa, porque não gostava dela. A mãe, na manhã seguinte, preparou para ele só aquela mesma tigela recusada. Ao meio dia, ainda o mesmo prato e a mesma reação dele, e assim também à noite, até que o jovem contestador teve que ceder e aprender que o “querer” não é sempre possível  ser realizado. Aprendeu que na vida a primeira coisa é saber mudar a si mesmo, antes de mudar as coisas fora de nós. Pois nem sempre dá para mudar ou melhorar os outros ou as coisas, mas sempre temos possibilidade de melhorar a nós mesmos.

     4. A mãe o levava consigo às celebrações na grande igreja de São Faustino. Não havia necessidade de um longo caminho, porque moravam quase em frente à mesma igreja: só tinham que atravessar a ponte. Ele gostava de participar das cerimônias, também porque, sendo dotado de voz belíssima, reservavam-lhe a honra de solista no coral. A mãe o levava diante do altar de Nossa Senhora e dizia-lhe que Ela é a mãe de todos. Ele nunca esquecerá isso e repetirá mil e mil vezes esta lição consoladora, que se tinha tornado uma doce experiência do coração.

       5. Aos nove anos a morte passa pela primeira vez na vida dele e lhe tira a pessoa mais querida, a queridíssima mãe Regina. O pai é barbeiro e fica fora de casa o dia todo. Quando volta, à noite, às vezes depois de um copo de vinho perde até o controle. Tendo que cuidar dos órfãos, João está preparado para experimentar na própria pele o que significa ficar órfão muito cedo, sofrer em silêncio a solidão, perceber que não há ninguém que se interesse com você, que está à sua espera em casa, uma casa que se torna improvisamente vazia e silenciosa.

     6. Do Joãozinho interessa-se como pode o avô materno, que à noite o encanta com os contos da História Sagrada, isto é com episódios da Bíblia. Os contos narrados pelos avôs foram por séculos as telenovelas ou as fictions televisivas de hoje Ele acabará se apaixonando tanto com esta História que se tornará um hábil e muito desejado narrador aos seus jovens, os quais recordarão por muito tempo os intrigantes contos, com as incisivas conclusões para a vida.
 

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