LA PRESENZA DELLA CONGREGAZIONE SACRA FAMIGLIA DI NAZARETH NEL MONDO

lunedì 24 giugno 2013

259 - TUDO PARA TODOS

Primeiro encontro com padre Piamarta - Pier Giordano Cabra
 
   Capítulo Quarto

          1. “Tinha sido ordenado sacerdote aos 23 de dezembro de 1865 e celebrou a primeira missa no dia de Natal em Bedizzole, onde era pároco o ‘seu” padre Pezzana. Estava então com 24 anos e no dia seguinte ia a Carzago Riviera como vigário paroquial, ajudando o pároco. Padre Pezzana conseguiu tê-lo consigo pouco mais de um ano em Bedizzole e, em seguida, os dois foram transferidos para a paróquia de Santo Alexandre no centro da cidade de Brescia, sempre Padre Pezzana como pároco e Piamarta vigário. Estamos no ano de 1870.

         2. “Meu Deus, faça com que eu não seja um servo inútil”, tinha pedido no dia da primeira missa e bem cedo perceberam de que caráter era o jovem vigário. “Olha, é verdadeiramente um santo” andavam comentando. Em primeiro lugar os doentes que aguardavam suas visitas, depois as pessoas que desejavam conversar com ele, atraídas pela fama de sua sabedoria, e aquelas pregações tão tocantes, e como tinham melhorado as celebrações... e os jovens que não o abandonavam um minuto... o oratório, o famoso oratório de Santo Alexandre, iniciado pelo padre Piamarta.

       3. Em breve tempo todos falam dele. “Temos feito uma ótima aquisição”, falavam os homens. “Menos mal que alguém pensa nos nossos filhos”, falavam as mães... “Olha como está pálido”... ”e corre o dia todo”... ”É tão devoto”... ”Mas quanto os jovens gosta dele”... ”nunca para, é uma “prata viva!” “Tomara que o deixem conosco por muito tempo!”

        4. O oratório de Santo Alexandre dispunha como espaços a sacristia e um pequeno pátio, onde os jovens se encontravam com o vigário. Mas arrastou tantos e tantos jovens, deixando uma lembrança inesquecível daqueles anos. O vigário os reunia, lhes falava, organizava passeios, procuravam lugares onde podiam brincar. E criavam-se fortes amizades, vínculos indestrutíveis. Da coleção de cartas inerentes a este período é possível respirar um pouco da atmosfera daquele ambiente: “Para nós jovens aquele vigário era algo de especial, de extraordinário”... ”Suscitava em mim sentimentos de respeito, de admiração, devoção verdadeiramente extraordinária”... ”Queria salvar a juventude da indiferença e da perda da religião”. A um Advogado anticlerical que queria dar vida a um “centro recreativo leigo”, um amigo falou: ”Meu querido Advogado, enquanto nos oratórios há padres como Piamarta, é inútil você abrir seus “centros recreativos”.

    5. Mas o jovem vigário olhava também para outras realidades que o tocavam profundamente: ótima coisa o oratório, mas aos órfãos antes e depois do oratório quem é que pensa neles? E aqueles pobres jovens que entram no mundo do trabalho e devem adaptar-se a um “trabalho e a um salário miserável? E aqueles jovens que vem dos vales e dos campos à procura de trabalho aonde vão?
Ele via que muitos de seus jovens teriam tido a possibilidade de destacar-se na vida, se alguém os tivesse preparado ao trabalho, enquanto tinham que se adaptar a ocupações totalmente secundárias. Eis que nascem nele as duas grandes perguntas, sempre mais preocupantes: “Como tornar os jovens pobres protagonistas de seu futuro?” “Como dar uma família a quem não a tem?”
São perguntas que devem encontrar uma resposta. Padre Piamarta teria uma resposta, mas não tem os meios para realizá-la. Ele, porém, tem um amigo com quem pode falar disto. Começam assim os encontros com Monsenhor Capretti.
 

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